- Traçado o segmento de recta ao longo do qual se
pretende o perfil, faz-se assentar sobre o segmento, o lado de uma tira de
papel.
- Sobre esta tira marcam-se os pontos de
intersecção da linha do perfil com as linhas de nível, e indicam-se os
valores das cotas intersectadas. Além disso, assinala-se ainda a
intersecção com pontos notáveis da planimetria, como: marcos geodésicos,
estradas, caminhos de ferro, linhas de água, etc.
- Analisando, no final, a tira com as marcações
feitas procuramos o valor da cota mais alta e o valor da cota mais baixa
para, deste modo, ficarmos com a noção do intervalo da distribuição das
altitudes que vão figurar no perfil.
- Seguidamente, numa faixa de papel milimétrico
traça-se um gráfico bidimensional no qual figuram, em abcissas, as
distâncias correspondentes à planimetria e, em ordenadas, as cotas das
curvas de nível representadas sentadas na escala da carta.
- A tira de papel sinalizada é, então, ajustada ao
eixo das abcissas e a cada marcação cotada faz-se corresponder um ponto
que resulta da intersecção vertical dessa marcação com a horizontal da
cota da ordenada correspondente ao valor sinalizado. Os sinais da
planimetria são igualmente assinalados no perfil.
Realizámos um trabalho
semelhante na aula , um perfil topográfico simples interpretação, e
considerámos relevante aprofundar os nossos conhecimentos sobre a técnica.
Apesar de termos sentido algumas dificuldades com determinados passos na
construção, fomos também, com algum esforço, bem sucedidos.
Sem dúvida
este tipo de trabalho torna a disciplina de Geologia mais dinâmica.
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