domingo, 31 de maio de 2015

Rochas do Convento de Mafra

Rochas do Convento de Mafra



As rochas do Palácio de Mafra são mármores extraídos da pedreira de Pêro Pinheiro localizada no conselho de Sintra.
O nome de Pêro Pinheiro está associado à indústria dos mármores há mais de dois séculos.
Mais de quatro centenas de empresas e mais de 6000 postos de trabalho. O mercado final é a indústria da construção (80% de acordo com as estatísticas internacionais) e as obras funerárias, além da escultura e as peças de decoração.
A rocha utlizada no Convento de Mafra é o lioz. Os seus depósitos foram formados no período cenomaniano-cretácico num ambiente de mar pouco profundo de águas quentes e límpidas propícias á proliferação de organismos de esqueleto carbonatado construtores de bancos de recifes. A rocha caracteriza-se por ser um calcário bioclastico e calciclastico compacto, rico em biosparite e microsparite, geralmente de cor bege.

As explorações de Rocha Ornamental estendem-se desde Fervença até à vila dos Negrais.
A actividade extractiva está fisicamente condicionada pela ocupação de superfície.
A esta atividade extractiva (mineira) está associado, como a todas as outras o impacto ambiental negativo da extracção, dos materiais não aproveitados (rejeitados) e das antigas explorações que se tornam em reservatórios de água.
A evolução técnica e económica tem imposto novas exigências às empresas e à actividade.
A quantidade de Rocha Ornamental produzida é hoje muito superior ao passado.

Bibliografia:

sábado, 30 de maio de 2015

Características dos aquíferos:

Porosidade: é a percentagem do volume total da rocha ou dos sedimentos que é ocupado por espaços vazios, ou poros. Esta característica constitui a capacidade da rocha em armazenar água, ou seja, é a medida da saturação da rocha. Rochas sedimentares, como conglomerados e arenitos, têm poros entre os grãos de minerais, pelo que podem armazenar uma quantidade apreciável de água. Ao contrário das rochas cristalinas, que não têm poros entre os grãos de minerais, mas podem armazenar água em fracturas.

Permeabilidade: é o parâmetro que se relaciona com o movimento da água no aquífero, ou seja, é a capacidade de as rochas transmitirem fluidos através dos poros ou fracturas. As rochas permeáveis deixam-se atravessar facilmente pela água. A permeabilidade das rochas está relacionada com as dimensões dos poros e com a forma como se estabelece a comunicação entre eles.

Um bom aquífero é simultaneamente poroso e permeável, o que lhe permite armazenar e libertar a água. Exemplos de bons aquíferos são as areais, os cascalhos, os arenitos, os conglomerados e os calcários fracturados.

 Em relaçao a este spot, sabemos que e bastante grande mas achamos que esta tudo bem explicado ai assim podemos entender de melhor forma como funciona os diversos processos dos aquiferos e de onde se encontram entre ourtros.

Reflexão : Os aquíferos são essenciais para o homem, pois é através deles que se extraia a água necessária para a vida..
Fonte :  http://www.infoescola.com/hidrografia/aquifero/

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Tipos de Aquiferos

Reservatórios de água subterrânea - aquíferos

Através de técnicas apropriadas pode-se ter acesso à água que circula subterraneamente. Chama-se aquífero a uma formação geológica subterrânea que permite a circulação e o armazenamento de água nos seus espaços vazios, permitindo normalmente o aproveitamento desse líquido pelo ser humano de forma economicamente rentável e sem impactes ambientais negativos. São as águas que precipitam sobre a superfície da Terra que se infiltram no solo por acção da gravidade e originam as água subterrâneas. Estas águas podem ser armazenadas em dois tipos de aquíferos: aquíferos livres e aquíferos confinados ou cativos.

Aquífero livre:
Os aquíferos livres podem ser superficiais ou subsuperficiais o que não só facilita a sua exploração e recarga como também a sua contaminação.

Aquífero cativo ou confinado:

Nos aquíferos é possível distinguirem-se as seguintes zonas:

Nível hidrostático ou freático: profundidade a partir da qual aparece água (corresponde ao nível atingido pela água nos poços). Num aquífero livre o nível freático corresponderá ao limite superior do aquífero, uma vez que a água está à mesma pressão que a pressão atmosférica. Esta zona é variável de região para região e na mesma região varia ao longo do ano.


Zona de aeração: localiza-se entre a superfície topográfica e o nível freático. Nesta zona, os poros entre as partículas do solo ou das rochas são ocupados por gases (ar e vapor de água) e por água. A água desta zona é utilizada pelas raízes das plantas ou pode contribuir para o aumento das reservas de água subterrânea.

Zona de saturação: tem como limite superior o nível freático e como base uma camada impermeável. Nesta zona, todos os poros da rocha estão completamente preenchidos por água.
As zonas de aeração e de saturação existem num aquífero livre.
Em ambos os aquíferos há a zona de recarga, zona onde ocorre a infiltração da água, embora seja localizada de forma diferente em cada um dos aquíferos.
A captação das água subterrâneas pode ser feita nos dois tipos de aquíferos através de furos (captações) realizados por empresas especializadas em hidrogeologia. Num aquífero livre capta-se água através de poços. Num aquífero cativo, dado que a água se encontra a uma pressão superior à pressão atmosférica, a água subirá até ao nível hidrostático, designando-se captação artesiana. Pode acontecer a captação ser feita num local onde o nível hidrostático ultrapassa o nível topográfico e, nesse caso, a água extravasa naturalmente a boca da captação. Neste caso a captação designa-se de captação artesiana repuxante.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Recursos Hídricos

Os recursos hídrícos são águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso nuna determinada região.
Procura este conceito dar relevância à necessidade de integrar a gestao da água em função dos seus diferentes tipos de uso, das diferentes dimensões de conhecimento que estão envolvidas, dos diferentes tipos de instituições.
Consiste na valorização da água em funçao da sua natureza renovável e fluida.

As acções a desenvolver podem ser de diferentes tipos:

  • Preventivas ou correctivas;
  • Pontuais ou distribuídas;
  • Educativas e legislativas;

Disponibilidade dos rescursos Hídricos 




Reflexão: A água é um recurso natural que depende da maneira como o homem a utiliza para ser renovável ou nao. Quando se pensa que a  água está sempre disponível, comete-se um erro. Pois 97% da água que existe é salgada, dos restantes 3% a maioria está nos pólos ou nas altas montanhas no estado sólido. Apenas 0.5% da água encontra-se á disposição do homem. Por outro lado a população está a aumentar, o que motiva uma maior procura, e consequentemente diminuição dos recursos hídricos, a necessidade de água é cada vez maior e aquela que existe é poluida, o que faz com que o recurso á partida renovável deixe de o ser. É fundamental utilizar a água sem desperdiçar e ao mesmo tempo diminuir as cargas de poluição. a poupança de água passa por gestos simples, que todos nós podemos praticar no nosso dia a dia.
Fonte: http://www.eccn.edu.pt/alunos/henrique_catarina/recursos_hidricos.htm

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O impacto da exploração mineira

É um termo que abrange os processos, atividades e indústrias cujo objetivo é a extração de substâncias minerais a partir de depósitos ou massas minerais.

Antigamente a exploração seguia critérios económicos não tendo em conta os problemas para com o ambiente e a saúde pública.

                                 Contaminação química da água e do solo

                                                  Exploração mineira
                                                                ↓
                                         Oxidação de minerais sulfurados
                                                                ↓
                                          Ácido sulfúrico e óxidos de ferro
                                                                ↓
                                                  Acidificação do meio
                                                                ↓
                             Aumento da dissolução dos elementos químicos tóxicos                                    
                                                                ↓
                                                   Aumento da mobilidade

Reflexão: a exploração mineira é algo que afecta o nosso planeta, mais precisamente, o solo e a água.

Fonte: http://www.isa.utl.pt/def/files/files.2007/File/disciplinas/bcm/Exploracao-Mineira-Eva.pdf

terça-feira, 5 de maio de 2015

Tipos de Carvão

Carvão mineral : 
Rocha sedimentar biogénica formada a partir da transformação de matéria orgânica, resulta da incarbonização de restos vegetais e/ou animais.
Incarbonização – processo em condições anaeróbias, que leva ao enriquecimento percentual em carbono, a partir da matéria orgânica .




Turfa – carvão com muito baixo grau de incarbonização, resultante de musgos e outras plantas herbáceas em regiões frias (tundras, planaltos, etc.)Dado o seu baixo teor em carbono, o seu uso como combustível é restrito a zonas de exploração visto não justificar o seu transporte e é usado geralmente como fertilizante.



Hulha – é o carvão mais utilizado em especial em centrais termoelétricas. É utilizada nas centrais termoelétricas e na indústria da siderurgia. Também se extrai gás combustível da hulha. Elevado teor em carbono e elevado poder calorífico.




Antracite - carvão com mais de 90% de carbono, resulta do metamorfismo de outros carvões (altas pressões e temperaturas). Muito elevado poder calorífico e relativamente baixo o teor de voláteis.





Lenhite – carvão de baixo grau de incarbonização, resultante de plantas lenhosas, onde ainda se observa o aspeto de “madeira”. Usado como combustível próximo das explorações. A sua combustão liberta fumos e voláteis.




quinta-feira, 30 de abril de 2015

Carvão e Petróleo

O carvão, o petróleo e o gás natural têm todos a mesma origem: uma acumulação progressiva de animais, vegetais e de microorganismos que se foram lentamente transformando, durante milhões de anos, sob a acção de fenómenos de natureza mecânica, química e bacteriológica.

Dado que o carvão é estacionário, por ser sólido, o petróleo e o gás são móveis, por serem fluidos, isto originou a que estes fossem expulsos da rocha mãe, devido ao aumento da compactidade dos sedimentos e, sendo mais leves que a água salgada que geralmente os acompanha, ficaram sujeitos (o petróleo e o gás), a um sistema de forças que os encaminharam para a superfície, através dos poros e das fendas das rochas, até serem detidos por qualquer camada impermeável.
Assim bloqueados, o gás e o petróleo, impregnaram as rochas subjacentes, ocupando todos os espaços vazios que, normalmente seriam ocupados pela água.
O estudo sistemático do terreno, com o auxilio de técnicas especiais (geologia e geofísica), permite determinar os locais em que existem maiores probabilidades de encontrar estes produtos.
Reflexão : Concluímos então, que o carvão e o petróleo são rochas biogénicas... 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Jazigo Mineral

É  um local no qual um determinado elemento químico existe numa concentração muito superior aoseu clarke (concentração média) , sendo por isso susceptivel de exploração economicamente rentável.




Reflexão: uma breve definição do conceito de jazigo mineral e a sua ilustração.


Fonte: apontamentos do professor.
http://estudante-de-biogeo-11.blogspot.com/2009/05/recursos-minerais.html

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Recursos Geológicos

Recursos- materiais utilizáveis pelo Homem.

Geológicos- obtidos na geosfera.

Existem 6 tipos de Recursos Geológicos:
- minerais ( Metálicos e Não metálicos );
- rochas ( Ornamentáis, Construção, Inertes e Materiais cerâmicos );
- energéticos fósseis ( Carvão, Petróleo, Gás natural e Urânio );
- energéticos geotérmicos;
- hidrícos subterrâneos;
- edáficos ( solos).


Reflexão: aqui podemos ver de forma simplificada os 6 tipos de recursos geológicos e alguns dos seus exemplos.

Fonte: apontamentos do professor.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Recursos Minerais

A utilização dos recursos minerais pelo Homem é quase tão antiga como a sua própria existência.

As grandes inovações tecnológicas da História da Humanidade foram e continuam a ser baseados na utilização dos recursos minerais.

Recursos minerais:
- material natural;
- inorgânico;
- sólido;
- cristalino;
- com composição química definida.

Reflexão: aqui vemos a importância dos recursos minerais e alguns exemplos...

Fonte: apontamentos do professor

segunda-feira, 16 de março de 2015

Causa da degradação dos solos

O solo é um recurso natural básico, constituindo um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais, um reservatório de água, um suporte essencial do sistema agrícola e um espaço para as actividades humanas e para os resíduos produzidos.

Uma vez que, na natureza todos os processos são interdependentes, a degradação do solo está intimamente relacionada com problemas de outros recursos: recursos hídricos, biodiversidade e redução da qualidade de vida da população afectada.

A degradação do solo pode advir de vários fenómenos:

- erosão ou desertificação do solo

utilização de tecnologias inadequadas;

falta de práticas de conservação de água no solo (ver também o tema da Água);

destruição da cobertura vegetal, nomeadamente para a expansão urbana.



                                    
Reflexão:

Através desta informação podemos ver que o solo é muito importante para a nossa vida e para os ecossistemas, porém nunca nos lembramos disso e acabamos por dar cabo deles. Agora que já todos nós vimos a sua importância há que termos mais cuidado e tentar mantê-lo limpo.





Fonte:

quinta-feira, 12 de março de 2015

Sismo no Japão

Dia 11 de Março de 2011, ocorreu um violento sismo no Japao, um sismo de magnitude 8,9 na escala de Richter que devastou o nordeste do Japão. A Polícia japonesa confirmou a existência de mais de mil vítimas, entre mortos confirmados e desaparecidos. 

  • O maior sismo no país em 140 anos de registos, originou um tsunami com ondas de dez metros a uma velocidade de 800 quilómetros por hora, que já chegou à costa Oeste da América do Sul, sem causar grandes estragos.
  • Há pelo menos 402 mortos confirmados, em várias localidades do Norte e do Leste do Japão. Pelo menos 673 pessoas estão dadas com o desaparecidas, acrescenta a polícia.
  • Só na praia de Sendai, Nordeste, foram encontrados mais de 200 cadáveres, na sequência do sismo de 8.9 na escala de Richter, que abalou o Japão às 14.46 horas de sexta-feira, 5.46 em Portugal.
  • O primeiro sismo, seguido de pelo menos quatro réplicas fortes, foi registado às 14.46 horas locais (5.46 horas em Portugal continental), a 179 quilómetros a leste de Sendai, ilha de Honshu, e a 382 quilómetros a nordeste de Tóquio e a 24,4 quilómetros de profundidade, informou o Instituto de Geofísica dos Estados Unido
Um pequeno video com imagens deste sismo no Japão 


Reflexão : Nesta publicação só temos uma pequena introdução da catástrofe que aconteceu no Japão, e um pequeno video com imagens das consequências deste sismo.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Maior lago subterrâneo da Antártid

Russos pensam ter descoberto o maior lago subterrâneo da Antártida conhecido por lago subglacial Vostok.

Em baixo vou apresentar uma notícia sobre este lago que saiu no site: http://oglobo.globo.com/ciencia/russos-chegam-ao-maior-lago-subterraneo-da-antartica-3892176, em Janeiro de 2009.


Actualmente...


Valery lukin, um cientista russo, destacou que "os equipamentos usados para perfurar o gelo que cobria o lago e desenhados com esse único fim pelo Instituto de Engenharia de Minas de São Petersburgo foram um sucesso, por isso essa tecnologia poderia ser utilizada agora para explorar outros planetas".
"O lago da vida", como foi batizado pela comunidade científica, e que tem cerca de 300 quilômetros de comprimento, 50 quilômetros de largura e quase mil metros de profundidade em algumas regiões, pode ter a água mais pura do planeta, espécies desconhecidas ou muito antigas".
Vostok será um "polígono promissor" para estudar as zonas polares de Marte e o satélite de Júpiter, o Europa, que abriga uma camada de gelo e, possivelmente, água. "E se houver água, significa que também pode haver vida", disse, citado pelas agências russas.


Reflexão:
Em conclusão, é-nos possível dizer que este "lago da vida" nos poderá trazer novidades acerca de várias espécies, e, também desvendar outros mistérios existentes tanto na "Terra", como em Marte a temperaturas baixíssimas. Caso exista vida neste lago, é possível a existência de vida nos lagos gelados de Marte.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Uma notícia que contradiz todas as previsões

Todas as previsões tem apontado para o aumento da velocidade do degelo dos glaciares, no entanto, um novo relatório científico divulgado recentemente, tem finalmente um vislumbre de algo positivo.  Afirma que, enquanto os glaciares dos Himalaias  estão derretendo mas estão fazendo num ritmo muito mais lento do que se acreditava anteriormente.


O portador da boa notícia foi John Wahr, um pesquisador da Universidade do Colorado em Boulder . Ele e a sua equipe realizaram um estudo á sucessão gigante de montanhas utilizando medições para as alterações massa de gelo para todos os glaciares e baseando-se numa melhor análise de dados registado pelo  satélite da NASA, GRACE, de 2003 a 2010, os resultados, publicados na revista Nature , oferecem um alívio para uma região já sente os impactos do aquecimento global.
O que eles descobriram foi que a quantidade de perda anual dos glaciares do Himalaia e Karakoram não era tão terrível como tinha sido calculado por pesquisadores anteriores. Na verdade, era substancialmente menos, cerca de 4 bilhões de toneladas por ano, ao contrário da atual percepção de 50 bilhões de toneladas.

Por quê a grande divergência? John Wahr acredita que pode ser devido ao facto de que as últimas projecções serem baseadas em algumas centenas de glaciares que podem ser observados a partir do solo. No entanto, os dados do GRACE é a compilação de mais de 200.000 glaciares ou a tampa da Terra de gelo inteira.


É fascinante a forma como os glaciares se formam e mais incrível ainda são as estupendas paisagens que estes glaciares nos proporcionam, devendo nós tentar reduzir ao máximo a destruição destes, pois, uma das grandes causas do degelo dos glaciares é o aquecimento global do qual nós estamos envolvidos nele negativamente.

Bibliografia:

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O degelo dos glaciares aumenta e Portugal está em risco

Em todo o mundo, os glaciares derretem a um ritmo impressionante. Um ritmo que ultrapassa até as previsões mais pesssimistas. A tendência volta a ser confirmada por um estudo recente da Universidade da Sabóia, perto de Chambery, em França. O degelo dos glaciares é a principal causa da subida do nível dos oceanos. Portugal é um dos países em risco.

Fig.1
 Previsão da Costa Portuguesa em 2100 devido à erosão e ao degelo dos glaciares e das calotes polares
A maior parte da costa portuguesa está em risco de erosão e perda de terreno durante as próximas décadas devido às alterações climáticas. No entanto, não há nenhum estudo integrado que permita avaliar com exactidão o que vai acontecer, e onde, e que medidas são necessárias para minimizar estragos.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Glaciares e o degelo

Glaciar é uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e cristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glaciar.


O gelo dos glaciares é o maior reservatório de água doce sobre a Terra, e perde em volume total de água apenas para os oceanos. As geleiras cobrem uma vasta área das zonas polares mas ficam restritas às montanhas mais altas nos trópicos. Em outros locais do sistema solar, as grandes calotas polares de Marte rivalizam-se com as da Terra.

Fonte : Manual de Geologia, 12ºano , Porto Editora

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Curvas de Nível


  •  As curvas de nível interiores têm maior cota que as que a contém. Excetuam-se as depressões fechadas;
  • São curvas fechadas;
  • Nunca se intersectam;
  • Representam o relevo do terreno. O que contribui e trabalha o relevo é a água;
  • Intersectam as linhas de água, inflecte para montante destas invariavelmente.


Reflexão: as curvas de nível representam uma linha traçada numa carta geológica ou numa carta topográfica que une pontos que se encontram a igual altitude.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Cartas Topográficas

Para desenhar o perfil topográfico procede-se do seguinte modo:

  • Traçado o segmento de recta ao longo do qual se pretende o perfil, faz-se assentar sobre o segmento, o lado de uma tira de papel.
  • Sobre esta tira marcam-se os pontos de intersecção da linha do perfil com as linhas de nível, e indicam-se os valores das cotas intersectadas. Além disso, assinala-se ainda a intersecção com pontos notáveis da planimetria, como: marcos geodésicos, estradas, caminhos de ferro, linhas de água, etc.
  • Analisando, no final, a tira com as marcações feitas procuramos o valor da cota mais alta e o valor da cota mais baixa para, deste modo, ficarmos com a noção do intervalo da distribuição das altitudes que vão figurar no perfil.
  • Seguidamente, numa faixa de papel milimétrico traça-se um gráfico bidimensional no qual figuram, em abcissas, as distâncias correspondentes à planimetria e, em ordenadas, as cotas das curvas de nível representadas sentadas na escala da carta.
  • A tira de papel sinalizada é, então, ajustada ao eixo das abcissas e a cada marcação cotada faz-se corresponder um ponto que resulta da intersecção vertical dessa marcação com a horizontal da cota da ordenada correspondente ao valor sinalizado. Os sinais da planimetria são igualmente assinalados no perfil.




    Realizámos um trabalho semelhante na aula , um perfil topográfico simples interpretação, e considerámos relevante aprofundar os nossos conhecimentos sobre a técnica. Apesar de termos sentido algumas dificuldades com determinados passos na construção, fomos também, com algum esforço, bem sucedidos. 

    Sem dúvida este tipo de trabalho torna a disciplina de Geologia mais dinâmica.



quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Carta Geológica

Uma Carta Geológica é um documento científico e técnico valioso onde se sintetiza, sobre um fundo topográfico adequado, informação relativa aos materiais rochosos que ocorrem na região abrangida pela carta e aos fenómenos que os afectaram.


A informação diz respeito:
- à natureza e distribuição espacial das diferentes rochas, quer em superfície, quer em profundidade;
- à posição, atitude e idade relativa, ou absoluta, dessas formações rochosas
- acidentes tectónicos verificados no decurso dos tempos geológicos (falhas, fracturas, dobramentos, etc.);
- ocorrência de substâncias minerais com interesse económico;
- localização de poços, nascentes naturais, furos de sondagem, pedreiras, etc;
- localização de jazidas fossilíferas e estações arqueológicas importantes.

Fonte : https://bgnaescola.wordpress.com

Toda esta informação é traduzida em cores e símbolos que aparecem discriminados na legenda – provém da síntese dos resultados de estudos de campo, investigação laboratorial, estudo de fósseis, análises químicas, observação de fotografias aéreas e (ou) satélite, consulta de bibliografia, de relatórios e testemunhos de sondagens.

As cartas mais modernas incluem, geralmente, colunas estratigráficas e cortes geológicos, destinados a facilitar a sua leitura e interpretação ao permitir visualizar a sequência dos estratos pela ordem da deposição ao longo dos tempos, a sua composição (litologia), sua disposição espacial e os principais acidentes que os afectam.


Reflexão:
Decidimos colocar esta informação sobre o tema das Cartas Geológicas, pois é um tema que estamos a estudar nas aulas de Geologia e que estamos a gostar particularmente. Por isso, decidimos colocá-lo no nosso e-portefólio, para que todos possam ver.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_geol%C3%B3gica